segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Grandes Geômetras

Tales de Mileto - Célebre astrônomo e matemático grego. Viveu cinco séculos antes de Cristo. Foi um dos sete sábios da Grécia e fundador da escola filosófica denominada Escola Jônica. Foi o primeiro a explicar a causa dos elipses do Sol e da Lua. Descobriu várias proposições geométricas. É atribuída a Tales de Mileto as descobertas da igualdade dos ângulos da base do triângulo isósceles e a demonstração do teorema, no qual, se dois triângulos tem dois ângulos e um lado respectivamente iguais, então são iguais.

Pitágoras - Matemático e filósofo grego. Nasceu seis séculos antes de Cristo, na ilha de Samos. Fundou em Crótona, ao sul da Itália, uma escola filosófica que se tornou notável. Os seus discípulos denominavam-se os pitagóricos.

Platão - geômetra e filósofo grego. Nasceu em Atenas no ano 430 e morreu no ano 347 a.C. Instruiu-se a princípio no Egito e mais tarde  entre os Pitagóricos. Introduziu na Geometria o método analítico, o estudo das seções cônicas e a doutrinados lugares geométricos. Apelidou Deus o Eterno Geômetra e mandou escrever por cima da entrada de sua escola " Não entre aqui quem não for Geômetra".

E você conhece outros Geômetras que merecem destaque??

A ORIGEM DO SINAL DE ADIÇÃO

O emprego regular do sinal "+" (mais) aparece na Aritmética Comercial de João Widman d'Eger publicada em Leipzig em 1489. Os antigos matemáticos gregos, como observa na Obra de Diofanto, limitavam-se a indicar a adição justapondo as parcelas - sistema que ainda hoje adotamos quando queremos indicar a soma de um número inteiro com uma fração. Como sinal de operação mais usavam os algebristas italianos a letra P, inicial da palavra latina plus.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

A CONTA DO BAR

Tarde de sexta feira. Cristina, Adelaide e Laís foram ao bar para mais uma happy hour. Conversa vai, conversa vem, perceberam que já era hora de ir para suas respectivas casas.
Pediram a conta. O garçom – que foi simpático durante toda a estadia das mulheres naquele bar – trouxe o fatídico papelzinho que descrevia com exatidão todos os gastos que elas tiveram. Valor da conta? R$ 25,00
Abriram as carteiras e surpresa! Cada uma dispunha de apenas uma nota de 10 reais. Juntaram as notas e entregaram R$30,00 para pagar. O garçom devolveu o troco em 5 notas de 1 real.Instintivamente, cada uma pegou uma das notas. Na mesa restaram duas. Ficou decidido que essas ficariam de caixinha para o garçom.
Laís, a matemática do trio, voltou para casa intrigada. Chegando ao lar, telefonou para as amigas e expôs o que a afligia:
Meninas -disse ela – Se cada uma de nós deu 10 reais, mas cada uma de nós pegou de volta 1 real, significa que gastamos 9 reais cada uma, certo? 9 meu, nove da Cris e mais 9 da Adê, dá 27 reais. Com os 2 reais de caixinha do garçom, fica tudo em 29 reais. Mas espera aí… nós não demos 30 reais inicialmente? Onde foi parar esse 1 real fujão?
As amigas ficaram embasbacadas e intrigadas….
Agora é com você caro leitor: Onde foi parar o 1 real fujão?
A resposta você confere logo abaixo:
Agora que você desistiu e parou de pensar na solução, eu darei a resposta.
O raciocínio
Cada uma deu 10 reais, certo? Ou seja, ao todo, foram 30 reais. A conta era de 25 reais.
Tendo isso em mente, você adiciona aos 25 reais, os 2 reais da gorjeta do garçom. Agora o total é de 27 reais.
A coisa começa a fazer sentido, não?
Se cada uma deu 10 reais e teve 1 de troco, gastaram 9 reais ao todo. Pronto! Três mulheres, 9 reais cada uma: 27. Bingo!
Mas porque aquela diferença de 1 real?
O problema foi elaborado a induzir o leitor a somar 2 vezes a gorjeta do pobre garçom (cá entre nós… 2 reais de gorjeta é sacanagem, hein…). Como a soma – errada – dá 29, é muito fácil pensar que sumiu 1 real.
Quando me contaram, eu deduzi que o 1 real fujão tinha sido abduzido por extraterrestres agiotas. Mas como vocês viram, minha tese foi por água abaixo…
Será esse mais um post da série que eleva a baixo estima, entitulada “Você não sabe nada de…”?
Pois é… o bar pode ser mais instrutivo do que você imaginava….

SEQUÊNCIA DE FIBONACCI


O número de ouro demonstrado através de um problema, criado por Leonardo Fibonacci.

NÚMEROS PERFEITOS

A denominação de número perfeito é dada a um número inteiro quando esse número é igual à soma dos seus próprios divisores — excluindo-se, é claro, dentre esses divisores o próprio número.
Assim, por exemplo, o número 28 apresenta cinco divisores menores que 28. São: 1, 2, 4, 7 e 14.
A soma desses divisores é 28.
1 + 2 + 4 + 7 + 14 = 28
Logo, segundo a definição dada acima, o número 28 pertence à categoria dos números perfeitos.
E entre os números perfeitos já calculados podemos citar:
6, 28, 496 e 8128
Só conhecemos números perfeitos pares. Descartes acreditava na possibilidade de se determinar números perfeitos ímpares.

O PROBLEMA DA PRANCHA

Um carpinteiro possui uma prancha de 0,80 m de comprimento e 0,30 m de largura.
Quer cortá-la em dois pedaços iguais de modo a obter uma peça retangular que tenha 1,20 m de comprimento e 0,20 m de largura.

Solução

A prancha deve ser cortada, como indica a linha pontilhada, nos pedaços A e B, e esses pedaços deverão ser dispostos conforme indica a figura.


A ORIGEM DA GEOMETRIA

Os historiadores gregos, sem exceção, procuram colocar no Egito o berço da Geometria, e atribuir, portanto, aos habitantes do vale do Nilo a invenção dessa ciência. As periódicas inundações do célebre rio forçaram os egípcios ao estudo da Geometria, pois uma vez passado o período da grande cheia, quando
as águas retomavam o seu curso normal, era necessário repartir, novamente, as terras, e minar o grau de inteligência dos corvos, chegou a entregar aos senhores as antigas propriedades, perfeitamente delimitadas. A pequena faixa de terra, rica e fértil, era disputada por muitos interessados; faziam-se medições rigorosas
a fim de que cada um, sem prejuízo dos outros, fosse reintegrado na posse exata de seus domínios.